Saúde & Cuidados

Hepatite Misteriosa: o que devemos fazer?

06/07/2022

Nádia Medici

 

Doença de origem desconhecida assombra as autoridades e preocupa os pais. Quase 1.000 casos registrados no mundo em três meses levam algumas crianças ao óbito.

 

Entendemos que qualquer surto de doença causa preocupações às autoridades sanitárias e famílias, porém, estamos diante de um quadro onde a origem da doença é ainda desconhecida, o que causa ainda mais desconforto e angústia. No momento, muitos estão envolvidos na busca da causa desta Hepatite Misteriosa e apesar de haver casos no Brasil em investigação e ter ocorrido mortes no país, o maior número de casos está concentrado na Europa.

A doença chamou a atenção em abril de 2022, quando dez registros da doença ocorreu no Reino Unido. Até que os estudos se consolidem e tragam à sociedade informações e medidas mais eficazes, importante entender e prevenir nossas crianças.

 

O que é hepatite?

A hepatite se refere a qualquer inflamação do fígado, podendo ser resultado de excesso de bebida alcóolica, de remédios e contaminação viral ou outro aspecto ainda não identificado, como o relatado aqui.

 

Principais sintomas

Os principais sintomas de hepatite são pele e olhos amarelados, mudanças na aparências das fezes, urina escura, dor na região superior da barriga e febre. Alguns casos podem haver perda de apetite, enjoos e um cansaço extremo.

 

Como agir em caso de sintoma

Diante dos fatos que estão sendo identificados, em caso de sintomas, importante levar a criança ao pediatra para acompanhamento.

Ainda existem muitos perguntas sem resposta sobre esta hepatite misteriosa, pouco se sabe sobre a transmissão e a evolução da doença, mas muito tem sido os esforços em busca de esclarecimentos. A prevenção indicada pela OMS está relacionado ao uso de máscara, o aumento do consumo de água potável, higiene frequente das mãos e alimentos.

Nesse primeiro momento, descartam a relação da doença com a COVID-19 e estão otimistas quanto ao contágio lento da doença, o que indica não ser uma nova pandemia. No entanto, a OMS, ainda, reforça a importância de evitarmos aglomerações e garantir uma boa ventilação nos ambientes de casa.

Siga o Sundays no Instagram